Revista Teológica Doxia
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<p>A <strong>Revista Teológica Doxia</strong> é uma produção dos Colegiados dos cursos de Teologia (Presencial e EAD) da <strong>Faculdade Brasileira Cristã </strong>(FBC) e tem sido publicada interuptamente desde 2016. Seu objetivo é a publicação de produções originais de artigos, ensaios, resenhas e traduções da área Teologia e das Ciências da Religião. Com a relação muito próxima da Teologia e Ciências da Religião com a Filosofia, a <strong>DOXIA </strong>foi avaliada pela CAPES em sua <strong>Avaliação Quadrienal (2017-2021)</strong> com <strong>QUALIS A4</strong>, incluindo a Filosofia com uma áreas possiveis de aceitação de nossa. A periodicidade inicial da <strong>DOXIA </strong>foi Semestral. Desde 2021 a <strong>DOXIA</strong> possui uma edição Anual com a publicação em <strong>Fluxo Contínuo.</strong> </p> <p><strong>ISSN 2526-2300<br />Qualis A4</strong> (Avaliação 2017-2021)</p>pt-BRRevista Teológica Doxia2526-2300A EDUCAÇÃO CRISTÃ E COSMOVISÃO REFORMADA
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<p>A educação cristã, ao se basear nos princípios da cosmovisão reforma-da, adquire o propósito claro de glorificar o nome de Deus e reconhecer sua soberania em todas as áreas da vida, uma vez que, na cosmovisão reformada a educação cristã deve abranger todas as áreas do conheci-mento e não apenas o do ensino de teologia. Sob essa perspectiva, a cosmovisão reformada recorre às Sagradas Escrituras dos cristãos para compreender o norteamento divino a partir de três categorias: criação, queda e redenção. A educação, orientada pela cosmovisão reformada, sempre avança para além dos limites da mera instrução formal e da sub-sequente transmissão de informações acadêmicas, perscrutando a for-mação integral e integrada do ser humano. Para tanto, a cosmovisão re-formada deve ser aplicada em todas as disciplinas, admitindo que todas as áreas do conhecimento são interconectadas e devem ser integradas sob a autoridade de Deus.</p>Samuel Costa da SilvaIsaac Marra
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2025-05-052025-05-051014113ALTERIDADE E A GRANDE COMISSÃO
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<p class="pargrafomono" style="text-indent: 0cm; line-height: normal;">A presente artigo faz uma análise de Mateus 28.19-20, identificando elementos de alteridade no texto que orientem a ética da contextualização missionária. É feita uma conceituação de alteridade e sua relevância para a ética. Em seguida, é apresentada uma exposição de Mateus 28.19-20 com ênfase nos elementos do texto relacionados ao trato com o “outro”. Por fim, são tratados elementos relacionados a uma contextualização ética na prática missionária.</p>Rainerson Israel Estevam de Luiz Estevam de LuizLucas Rangel de Castro Soares
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2025-05-052025-05-0510141426OS DIREITOS DA MULHER NA PERSPECTIVA BÍBLICA
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<p>O presente artigo possui o escopo de analisar a vida da mulher no Antigo e Novo Testamento, ressaltando os costumes da época, as grandes dificuldades enfrentadas, fazendo uma análise comparativa com os dias atuais, levando em consideração as diferenças das épocas e o fato de que a distância entre elas ultrapassa mais de dois mil anos. Abordará razão pela qual os direitos e garantias fundamentais das mulheres no contexto do mundo bíblico serem tão reduzidos, ressaltando ainda, as evoluções e ampliações dos direitos de proteção à mulher tanto físico quanto psicológicos que dizem respeito às mulheres. Será abordado, outrossim, para melhor compreensão da evolução dos direitos que abraçam o gênero feminino os aspectos culturais sob os quais as mulheres do mundo antigo viviam e que diferem substancialmente dos dias contemporâneos. Destaca-se um diálogo entre o papel da mulher naquela cultura e as leis criadas recentemente no Brasil que visa a proteção da dignidade da mulher, como a Lei Maria da Penha de 07 de agosto de 2006, procurando entender como a busca pelo direito da mulher tem sido conquistado ao longo do tempo.</p>Jansen Racco Botelho de MeloIngrid dos Santos Rocha Moraes
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2025-05-082025-05-0810142746DO ANTROPOCENO AO ECOCENO
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<p>Os estudos científicos demonstram que a vida planetária é resultado de uma série de transformações e mudanças que possibilitam a existência dos seres. Estes estudos constatam como estas mudanças foram sendo aceleradas pela Revolução Industrial com elementos diversos e demasiado negativos: extinção em massa de espécies animais e vegetais, aquecimento global, o aumento de doenças diversas, catástrofes naturais. Diante destas questões, num mundo em que aproximadamente 80% das pessoas se dizem adeptas de uma religião, de um compromisso de fé e vida, como se posicionam essas pessoas acerca dessa problemática? Para explorar essa possível relação entre a dimensão ecossocial e religiosa, faz-se importante um recorte sobre um caminho de fé, o cristão, mais especificamente a tradição católica, tão visível por força de seu atual líder, o Papa Francisco. Seria a fé um suporte para a defesa da vida em todas as suas formas ou uma conformação aos projetos gananciosos de destruição?</p>Felipe Trindade SantosOton da Silva Araújo júnior
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2025-05-082025-05-0810144760O ARQUÉTIPO DA GRANDE MÃE E SUAS MANIFESTAÇÕES:
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<p>Este artigo investiga as manifestações simbólicas do arquétipo da Grande Mãe no Cemitério da Saudade em Belo Horizonte, utilizando a técnica da amplificação junguiana e o método histórico-comparativo para interpretá-las. A pesquisa analisou as representações associadas a esse arquétipo, visando compreender os conteúdos psíquicos subjacentes e os significados atribuídos a esse simbolismo no contexto funerário em questão. Conclui-se que as representações do arquétipo da Grande Mãe no Cemitério da Saudade estão predominantemente ligadas à figura de Maria, mãe de Jesus, destacando símbolos que comunicam contenção positiva, abrigo, segurança, calor e ternura, próprios das características elementares de valência positiva. Também percebemos uma forte influência telúrica nesse simbolismo, relacionado aos conteúdos de maternidade, imortalidade e período de repouso anterior ao renascimento. </p>Daniela Veloso de Abreu e Matos
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2025-05-192025-05-1910146176AS AS CATEQUESES MISTAGÓGICAS DOS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ DE SANTO AMBRÓSIO E A SUA ATUALIZAÇÃO NA DIMENSÃO ECLESIAL
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<p>As catequeses mistagógicas, especialmente aquelas de Santo Ambrósio, ainda são uma pedagogia que trazem entendimento e compreensão. Elas dão razão à fé e à liturgia dos ritos recepcionados. Tem-se que a mesma iniciação cristã para os novos cristãos requer tempo para assimilar a graça, que até certo sentido, é incompreensível porque misteriosa e abundante. O sacro doutor fazia de seus catecúmenos e batizados também seus catequizandos e, consequentemente, novos introdutores da fé para outros desejosos de serem enxertados na Igreja, como filhos dela. Suas catequeses ajudaram e continuam a oferecer aos novos filhos de Deus um tempo de inserimento no Seu mistério revelado. Elas introduzem o fiel na participação ativa desta espiritualidade sacramental, cujo centro e ápice é Jesus Cristo; elas dão sentido à recepção dos sacramentos e em cada sinal expresso nos ritos celebrativos que os compõem. Seu contexto moral exerce sobre o batizado a consciência da responsabilidade sobre aquilo que recebeu e se comprometeu como membro da Igreja viver, transmitir, testemunhar. Contudo, a dimensão eclesial, justamente movida pela união esponsal de Cristo com sua Igreja, é presente nesta participação do batizado. O mesmo passa a compreender que faz parte de um corpo vivo, mas também espiritual e escatológico, e que requer em todos os âmbitos sacramentais se dispor ao serviço do Reino. Em outras palavras, o cristão é Cristo e deverá vivê-Lo hoje na Igreja com seus mesmos sentimentos.</p>Richard Strazza da Silva
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2025-05-192025-05-1910147793ANÁLISE TEOLÓGICA DA EXPRESSÃO “SERÁ CHAMADO NAZARENO” EM MATEUS 2:23
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<p>O texto de Mateus 2:23 afirma que: “Jesus foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas”. Alguns críticos consideram este texto como um grande equívoco de Mateus, pois alegam que ele está fazendo uma citação veterotestamentária inexistente, uma vez que não há profeta algum que cite este fato. A cidade de Nazaré não é mencionada no Antigo Testamento, e não há menção alguma de que Jesus iria residir nesta cidade. Este artigo propõe analisar teologicamente o texto de Mateus 2:23, visando compreender a que o profeta se refere quando faz tal afirmação. Para este fim, será feita uma análise contextual e teológica sobre a cidade de Nazaré bem como o significado do termo Nazareno e uma análise do que alguns teólogos discutiram sobre o tema.</p>Tiago de SouzaKeliston Caio Alves Xavier
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2025-05-192025-05-19101494105APOLOGÉTICA DE WILLIAM LANE CRAIG PARA OS DESAFIOS DA (PÓS-) MODERNIDADE
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<p>O presente artigo explora a apologética cristã de William Lane Craig no contexto da (pós)modernidade, destacando sua relevância para o enfrentamento dos desafios filosóficos e culturais dessa era. O estudo abrange a biografia de Craig, sua metodologia apologética, o impacto de seu ministério tanto na academia quanto no evangelismo popular, e como suas abordagens sobre temas como a existência de Deus e a ressurreição de Cristo são adequadas para dialogar com um público (pós-)moderno. A análise demonstra que, ao contrário do pensamento popular, a apologética continua a desempenhar um papel crucial na formação cultural e no fortalecimento da fé cristã.</p>Samuel Marques CamposIsrael Victor Teixeira da Silva
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2025-05-192025-05-191014106131IMPACTOS DA ORAÇÃO SOBRE O CEREBRO HUMANO
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<p>A ciência reconhece através de estudos e exames de imagem que a oração interage de forma significativa sobre o tecido cerebral favorecendo demais estímulos corporais, sentimentos afetivos e a maneira como lidamos com as mais diversificadas situações de nosso dia a dia. Assim, o objetivo deste trabalho foi relatar os impactos da oração sobre o cérebro humano. A pesquisa foi realizada a partir de uma revisão da literatura especializada e dos livros que compõe a Bíblia Sagrada. Assim, a oração assume uma posição de preservação a vida, ajudando nas situações variadas que passamos seja na área financeira, emocional, conjugal e saúde. Durante esse ato ocorre uma ativação de regiões específicas, como o córtex pré-frontal medial e o córtex cingulado posterior e anterior, partes normalmente relacionadas à autorreflexão, mas com ligações também com a empatia. Também favorece a liberação de neurotransmissores relacionados com o prazer e bem-estar geral, como endorfina e dopamina, o que explica a sensação de paz trazida pela oração, o que ajuda na redução do estresse e ansiedade. Dessa forma, a oração deve fazer parte da vida de todo cristão.</p>Anderson Martelli
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2025-05-192025-05-191014132139EXPLICAR O CONFLITO ENTRE ISRAEL E PALESTINA
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<p>Na terra considerada santa por judeus, cristãos e muçulmanos, há uma guerra entre israelenses e palestinos. Ela é consequência de um conflito de muitas décadas que remonta à criação do Estado de Israel e à expulsão de mais de 700 mil palestinos de suas terras, sem direito a retornar. A criação deste Estado, por sua vez, remonta ao movimento sionista surgido como reação ao antissemitismo e ao Holocausto. Atualmente judeus e palestinos chamam de seu país a terra situada entre o Mar Mediterrâneo e o Rio Jordão. As tradições judaicas e cristãs desempenham um papel fundamental neste conflito. Os judeus têm um forte vínculo religioso e cultural com esta terra, onde viveram seus patriarcas, reis e profetas. Os cristãos a veneram porque aí nasceu e viveu Jesus Cristo, seu Senhor. No surgimento do sionismo está antes o cristianismo que o judaísmo. Tanto judeus quanto cristãos o apoiam ou o contestam, tantos uns quanto outros buscam uma paz justa na região ou simplesmente a recusam.</p>Luís Corrêa Lima
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2025-07-042025-07-041014140152VINTE E QUATRO PÃES (Jo 6,35)
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<p>Ele, Jesus, o Filho, com sua fala na literatura do Quarto Evangelho ocupou 64 dos 71 versículos em todo o capítulo 6. Levou os interlocutores a pensar, a falar, a discordar e a aprender. Mas, embora não tenha sido compreendido por alguns judeus, ele catequizou ao deixar uma palavra forte e uma semântica equânime sobre o "pão (ἄρτος)". Vocábulo cuja presença se dá nas tradições do Quarto Evangelho por 24 vezes, sendo que somente no capítulo 6 aparece 21 vezes. Levando em conta que tudo, no que tange às tradições joaninas, pode ser símbolo de reflexão, 21 é sempre o resultado de 7 vezes 3. O diálogo de Jesus, à medida que avança por entre as microunidades literárias e/ou os versículos, ganha em espessura e ambientação temática. A temática do "pão (ἄρτος)", por exemplo, surgiu da necessidade de comer, pois ele sentiu compaixão da multidão. Chegando ao ponto de apresentar o pão como símbolo de sua própria vida e, mais ainda, como ele mesmo sendo o pão (Jo 6,35). Incompreensões surgirão, ao lado de murmúrios e reclamações (Jo 6,41). Mas Jesus, na condição de Filho, perseguiu a vontade do Pai (Jo 6,40). Este último o enviou (Jo 6,39) e a vontade do Pai não é outra, senão: "que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna" (Jo 6,40).</p>JOSÉ ANCELMO SANTOS DANTASDiego dos Santos Silva
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2025-07-042025-07-041014153162