O TEMPO EM SANTO AGOSTINHO

Autores

  • Juliana das Neves Correa Marques

Palavras-chave:

tempo, Eternidade, Criaçã, Distentio, Agostinho

Resumo

Este estudo tem como objetivo examinar a interpretação de Santo Agostinho sobre a questão do tempo. Em Confissões XI, Agostinho propõe que o tempo é experienciado internamente na alma como uma distensão. Para fundamentar essa tese, ele elabora uma meditação sobre o enigma do tempo, confrontando o argumento cético – que afirma que o tempo não possui ser – com a linguagem cotidiana, que evidencia que de uma forma que não se sabe explicar, o tempo é. Essa reflexão sobre o tempo é acompanhada por uma discussão sobre a eternidade e a criação do mundo, destacando a análise filosófica de que o tempo é uma impressão subjetiva, representando a maneira humana de se relacionar com o passado, o presente e o futuro.

Biografia do Autor

Juliana das Neves Correa Marques

Mestranda em Filosofia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Licenciada em História pela Faculdade Saberes.

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Publicado

26.08.2024

Como Citar

Marques, J. das N. C. . (2024). O TEMPO EM SANTO AGOSTINHO. Revista Teológica Doxia, 9(13), 278–287. Recuperado de https://faculdadebrasileiracrista.edu.br/revista/index.php/doxia/article/view/116